quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

E-Commerce deve responder por 1/4 do total do varejo em 2015 no mundo


Novo estudo divulgado esta semana prevê que as vendas pela internet corresponderão a 1/4 do total do varejo global em 2015.
O The World Retail Congress, que realiza o maior evento anual do setor na Europa, reuniu cerca de cem executivos que tivessem cadeias de negócios que somassem ao menos US$ 1 bilhão.
A média das previsões do grupo é de que o total das vendas do varejo mundial devem crescer 10,2% durante os próximos três anos, com apenas 6% dos participantes do fórum prevendo declino e 29% estimando receitas estáveis no período.
Dentre os participantes, 48% acreditam que o varejo online irá apresentar altas taxas de crescimento em seus mercados locais, mesmo percentual obtido pelas lojas tradicionais.
Já em nível internacional, 58% dos entrevistados acreditam que o varejo físico vai ter altas taxas de crescimento, contra 28% do e-commerce.
No geral, 67% dos entrevistados acreditam que terão um substancial incremento no número de lojas até 2015. Outros 90% acreditam na visão de que suas lojas físicas se mantêm como um importante canal de vendas, com 76% destes concordando fortemente com esta questão.
Hoje em dia, a internet concentra 13% do total das vendas do varejo, número que se prevê chegar a 23% em 2015, caso se mantenha o seu padrão de crescimento consistente.
Quando abordados sobre o futuro, 67% dos participantes acreditam que irão desenvolver mais a sua presença online e 37% pretendem aproveitar mais amplamente as vantagens desta nova tecnologia, mas apenas 28% se focarão no m-commerce.
Quando avaliados os níveis de confiança no mercado, em uma escala que vai de 5 a -5, os participantes da Ásia marcaram uma média de 2,8 pontos, e os sul-americanos 2,5 pontos.
Por outro lado, as empresas australianas obtiveram uma média de -1,3 pontos, seguidos por Europa Ocidental com -1,2 e América do Norte com -0,3, em ordem decrescente de otimismo.
A Europa Ocidental é hoje origem de 33% das vendas das empresas participantes, parcela que deve cair para 28% nos próximos três anos. O Oriente Médio também apresentará uma queda neste período, indo de 13% para 11%.
Os mercados que irão experimentar o maior crescimento incluem a China, que terá uma participação no total dos lucros crescendo de 2% para 4%, e a América Latina que passará de 5% para 7%. A América do Norte se manterá estável, com cerca de 17%.
Os setores que apresentaram o maior otimismo incluem os de alimentos, mercearia, esportes e artigos para o lar,enquanto os mais pessimistas foram os de serviços financeiros e eletrônicos.

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